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PASTORAL DA CATEQUESE
PASTORAL DA CATEQUESE

 

22/03/2011 
Dimensão bíblica da Catequese 

O Papa Bento XVI, em sua Exortação Apostólica Pós-sinodal " Verbum Domini", sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja e destinada a todo o Povo de Deus, traz as reflexões e propostas do Sínodo dos Bispos realizado em 2008 no Vaticano, indicando algumas linhas fundamentais na redescoberta da Palavra como fonte de renovação e coração da atividade eclesial.

Nessa Exortação, ele dedica espaço para a "Dimensão bíblica da Catequese" colocando a Catequese como momento importante onde a centralidade da Palavra de Deus é descoberta com sabedoria.

Ele apresenta o relato do "encontro dos discípulos de Emaús com Jesus" (Lc 24,13-35) como "modelo de catequese em cujo centro está a 'explicação das Escrituras' que somente Cristo é capaz de dar (cf, Lc 24,27-28), mostrando o seu cumprimento em Si mesmo".

Ele chama a atenção para as indicações que são encontradas no Diretório Geral da Catequese - da Congregação para o Clero, de 1997, sublinhando em especial que "a catequese tem de ser impregnada e embebida de pensamento, espírito e atitudes bíblicas e evangélicas mediante um contato assíduo com os próprios textos sagrados; e recordar que a Catequese será tanto mais rica e eficaz quanto mais ler os textos com a inteligência e o coração da Igreja".

Ele ressalta que é preciso encorajar o conhecimento das figuras, acontecimentos e expressões do texto bíblico e que para isso, "a memorização inteligente" de algumas passagens significativas pode ser útil.

A Catequese deve tornar viva a Palavra, da mesma forma que vivo está Cristo onde "dois ou três se reúnem em seu nome"( cf. Mt 18,20)

Bento XVI diz que: "A Catequese deve comunicar com vitalidade a história da salvação e os conteúdos da fé da Igreja, para que cada fiel reconheça que a sua vida pessoal pertence também àquela história".

E sublinha a relação entre a Sagrada Escritura e o Catecismo da Igreja Católica, que "são chamados a fecundar a catequese, cada qual segundo seu próprio modo e autoridade específica".

(Síntese do n. 74 daExortação Apostólica Pós-sinodal Verbum Domini do Santo Padre Bento XVI)



22/03/2011 
A catequese no Documento de Aparecida 

A Catequese é ministério da nossa Igreja, e como tal deve seguir as orientações e normas que a Igreja propõe. Assim sendo, os catequistas que se colocam a serviço desse ministério devem conhecer bem qual o caminho que a Igreja traça para a caminhada da Catequese e aplicar-se com dedicação para trilhar esse caminho.

A melhor forma de conhecer o que a Igreja propõe é através dos Documentos que ela publica, destinados a traçar as diretrizes da ação catequética.

Por esse motivo, apresento a vocês uma síntese dos textos do Documento de Aparecida, com as conclusões da V Conferência do Episcopado Latino Americano e do Caribe, que fazem referência à Catequese. Esses textos são importantes e devem ser conhecidos e refletidos, buscando-se a melhor forma de aplicar as recomendações do V CELAM na Catequese paroquial.

(Os números citados no final dos parágrafos se referem ao número do parágrafo do Documento)

O Documento de Aparecida fala dos resultados fecundos que a renovação da catequese produziu não apenas na América Latina, mas que ressoou na América do Norte, Europa e Ásia graças aos missionários latino-americanos e caribenhos (DA99a)

No entanto, também fala de aspectos que devem ser cuidados, como é o caso das "linguagens pouco significativas" para a cultura atual e especialmente para os jovens, que dificulta a transmissão da fé e faz com que a Igreja tenha uma presença incipiente principalmente no meio universitário e na mídia(DA100d).

Entre outras coisas, Aparecida fala da necessidade de estudo do Diretório Ecumênico e das suas indicações em relação à catequese (DA 231).

Outra questão importante é a do discipulado, que exige o aprofundamento da fé em Jesus, apontando a catequese permanente, juntamente com a vida sacramental, como meio de fundamental importância no fortalecimento da conversão e no incentivo à perseverança da vida cristã (278c).

A catequese permanente deve ser a responsável pela definição da identidade cristã forte e inabalável que dê aos católicos a consciência de sua missão no mundo (286).

Mas essa catequese deve ter o caráter de experiência que leve ao " encontro com Cristo e à feliz celebração dos sacramentos capacitando o cristão para transformar o mundo". Essa catequese é chamada de "mistagógica" (290).

Tendo em vista a necessidade de assumir o anúncio do Evangelho para aqueles que desejam tornar-se membros da Igreja, a Catequese não deve apenas renovar-se no modo de ser, mas deve tornar-se o processo de formação adotado em todo o continente como catequese básica e fundamental para a iniciação cristã. Essa formação inicial terá continuidade, depois, na catequese permanente, no processo de amadurecimento da fé que é imprescindível (294-295).

A catequese é a responsável pelo fortalecimento da identidade católica pessoal e fundamentada que promove a adesão a Cristo. E essa tarefa é de todos os cristãos católicos (297)

Assim, a catequese não deve se restringir à preparação dos sacramentos, mas deve ser um processo permanente, orgânico e progressivo que se estenda por toda a vida. E nesse processo permanente a catequese com adultos é fundamental (298).

Nesse contexto, a catequese também não pode ser apenas doutrinal, mas deve educar a pessoa por inteiro, cultivando o relacionamento com Jesus na oração, na celebração litúrgica, na vivência comunitária e no serviço aos irmãos (299).

A Catequese deve ser missionária, indo até as famílias e aproveitando pedagogicamente a religiosidade popular, em especial a religiosidade mariana, como ponto de partida para o processo de iniciação cristã. Dessa forma, se pode apresentar o conteúdo da fé ao mesmo tempo em que se conduz à oração familiar e à leitura orante da Palavra e consequentemente ao desenvolvimento das virtudes evangélicas (300).

O Documento de Aparecida ressalta a importância da catequese familiar, como proveitosa e eficiente na formação conjunta de pais e filhos, propiciando para que todos se tornem testemunhas de fé na comunidade (303).

As reflexões de Aparecida apontam ainda que a Catequese deva perpassar o caminho de formação em outras instâncias: nas escolas católicas (338), na sociedade (385), na pastoral da juventude (446), na pastoral familiar e nos movimentos a ela ligados (463ª) e nos meios de comunicação social (485).

A Catequese deve expressar-se por muitos meios, inclusive através da arte (499). E não pode prescindir de seu papel de formação social, pois " a vida cristã não se expressa somente nas virtudes pessoais, mas também nas virtudes sociais e políticas" (505).



22/09/2010 
Documentos sobre a Catequese da Igreja no Brasil. 

A partir do Concilio Vaticano II e da Conferência Latino Americana de Medellin,  a catequese no Brasil recebe um grande impulso, e inúmeros são os documentos produzidos tanto pela CNBB, quanto pelos Regionais, Dioceses e Arquidioceses.

Um dos principais documentos publicados que deu novo rosto à Catequese no Brasil foi o Documento "CATEQUESE RENOVADA. Orientações e conteúdo" (26) - CNBB - 1983

Com este documento a catequese assumiu alguns eixos centrais: a Bíblia como texto principal; o método Ver - Julgar - Agir; os momentos celebrativos; o princípio de interação fé e vida; o valor e a importância da caminhada da comunidade de fé como ambiente e conteúdo de educação da fé. (cf. Diretório Nacional da Catequese n.12)

Nesse mesmo ano, 1983, é formado o GRECAT - Grupo Nacional de Reflexão Catequética, que vai aprofundar os temas da Catequese renovada e produzir  muitos outros documentos que vão abrindo novos caminhos para uma catequese mais enraizada na vida.


POSTADO POR: TENÓRIO

FONTE: BIBLIOTECA VATICANO

 

FORMAÇÃO LITURGICA CATEQUETICA

07/03/2011 
Tempo da Quaresma 

O Tempo da Quaresma tem quarenta dias, com início na quarta-feira de cinzas e se estendendo até a quinta-feira da Semana Santa, antes da Celebração da Última Ceia do Senhor, quando se inicia o Tríduo Pascal. Esse é um tempo de reflexão e de conversão. Os cristãos se preparam para a Páscoa, a festa maior do calendário, centro fundamental do mistério pascal de Cristo.

Durante a Quaresma, os cristãos têm como tripé de conversão a Oração, a Penitência e a Caridade. A Oração não se restringe a mera repetição de fórmulas prontas, mas à leitura orante da Palavra, que leva a confrontar a própria vida com a vontade de Deus e a uma profunda conversão. A Penitência, expressa no Jejum também não se resume em deixar de ingerir determinados alimentos, ou simplesmente deixar de alimentar-se em alguns dias, mas a penitência deve nos levar à introspecção, à experiência de solidariedade para com os menos favorecidos. A Caridade tem que ter o seu sentido de partilha resgatado, pois esse é o verdadeiro espírito cristão da palavra, dar do que se tem e não do que está sobrando, pois o que nos sobra não nos pertence, o que nos sobra está faltando para alguém. Partilhar é dividir o que temos: "quem tem duas túnicas, dê uma a quem não tem". Esse é um gesto de amor.

A Quaresma é um período de retiro espiritual, onde cada um deve recolher-se e meditar sobre os mistérios da salvação em busca de um novo caminho para a própria vida e também para a sociedade.

O período de quarenta dias remete aos quarenta dias que Jesus passou no deserto, preparando-se para assumir a sua missão; também lembra os 40 anos do povo hebreu no deserto se preparando para entrar na terra prometida; e lembra ainda os 40 dias do dilúvio, e os dias que Moisés e Elias ficaram na montanha. Enfim, simbolicamente é um tempo de preparação para usufruir de uma nova vida, conforme o projeto de Deus. 



22/03/2011 
Campanha da Fraternidade de 2011 

Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta

Lema: "A criação geme em dores de parto." Rm 8,23)

A Campanha da Fraternidade deste ano nos desafia a olharmos com muito cuidado para o projeto inicial de Deus, na criação, mas também para a realidade da vida em nosso planeta nos dias de hoje. Não apenas para a vida humana, mas para todas as formas de vida que formam a teia de sustentação da vida humana no planeta.

A primeira coisa a ser feita é manter viva a esperança no coração de todos, especialmente no coração das crianças e adolescentes, impedindo a angústia causada pelo medo do desconhecido, da catástrofe.

Deus criou o paraíso terrestre e deixou o ser humano como cuidador, jardineiro do Jardim do Eden. Deus entregou toda a riqueza do planeta como herança aos humanos, para que zelassem por ela e a transmitissem de geração a geração. Uma riqueza que seria inesgotável se fosse usada conforme o seu projeto, de forma responsável e consciente.

Para isso dotou o ser humano de muita capacidade e grande competência, que lhe dariam condições de se desenvolver e progredir. Assim, o ser humano foi pouco a pouco descobrindo meios de tornar a própria vida melhor, alcançando maiores níveis de qualidade.

A Ciência trouxe grande progresso em todas as áreas do conhecimento e deu maior sustentabilidade à vida humana. No entanto, não se soube dosar o progresso científico a ponto de colocá-lo a serviço da vida em sua plenitude. A Ciência não pode ser o objetivo primordial, ela deve ser instrumento que auxilia o objetivo maior que é a vida no planeta. Não apenas a vida humana, mas todas as formas de vida que formam a cadeia de sobrevivência no planeta.

O sistema econômico atual (neo-liberal) provoca uma série de problemas e entre eles está o efeito estufa, gerado pela excessiva poluição que é consequência do progresso desmedido e consumista, que vem aumentando o aquecimento global e provocando conseqüências catastróficas.

Um dos grandes desafios que se apresenta hoje é como deter a elevação do aquecimento global que, entre outras coisa, provoca a alteração do nível de oxigênio na água do mar e consequentemente a destruição de bactérias que fazem parte da cadeia alimentar marinha. A alteração dessa cadeia alimentar é apenas o início do comprometimento de toda a vida no planeta.

É urgente repensar o desenvolvimento planetário de tal forma que o desenvolvimento econômico tenha como princípio maior a sustentabilidade da vida como um todo.

Não haverá qualquer possibilidade de sobrevivência humana no planeta se a vida não for colocada acima de todo e qualquer objetivo, como meta de todos os projetos de desenvolvimento.

E a Catequese, como educação na Fé, tem um importante papel na conscientização de toda a comunidade, para que esta se torne multiplicadora de ações concretas que levem a uma mudança radical da realidade, na construção de um mundo solidário e da preservação da vida.

POSTADO POR: TENÓRIO

FONTE: EDITORA VOZES






23/03/2011 
Catequizar com amor e arte 

Para catequizar é preciso ser catequizado

Alguém pode imaginar uma pessoa grosseira e mal-educada no papel de educador? Transmitindo conceitos de boa educação, de cortezia?

Certamente que não! Somente será um bom educador quem é bem educado, quem assume como seus os valores do bom relacionamento entre as pessoas e os põe em prática no seu dia a dia.

Assim, também o catequista deve ser uma pessoa que amadureceu na fé, que compreendeu e assumiu os valores cristãos na própria vida, que dá testemunho do Evangelho com as suas ações cotidianas.

Alguém que é comprometido com a causa do Reino e se coloca a serviço da sua construção.

Um catequista que não sabe dar razão da própria fé, não é um bom educador.

O catequista tem que se dedicar constantemente a aprofundar a própria identidade cristã, buscando o "por que?" da sua fé, descobrindo a meta da sua caminhada e o objetivo de fazer esse caminho. Por isso sua formação deve ser contínua e permanente.

O "Ser Cristão" tem que ter coerência na vida do catequista, pois do contrário, sua mensagem será vazia de sentido, apenas palavras jogadas ao vento.

POSTADO POR: TENÓRIO

FONTE: EDITORA VOZES



23/03/2011 
Catequizar com amor e arte 

Mostrar a saída é condenar a se perder

Quando o catequista se reveste de "sumo sabedor" ou de "dono da verdade" ele pensa que catequizar é dar todas as respostas, mostrar as saídas.

No entanto, quando o catequizando não vivencia as descobertas, não se depara com os desafios, não busca soluções, ficando como mero expectador-ouvinte, ele perde o interesse e deixa cair no esquecimento o que lhe foi transmitido.

Não se pode culpar os catequizandos pela falta de "atenção", é preciso rever o quanto nós, catequistas, estamos lhes dando a oportunidade de descobrirem o caminho que leva a Deus.

O catequista não pode ser como um GPS, que vai mostrando todo o percurso, pois quando ficar sem seu "GPS" ele não saberá por onde seguir.

 Ele deve apenas dar o endereço, deixando que o catequizando descubra os vários caminhos a seguir, quais a dificuldades de cada um, qual a distância a percorrer para alcançar seu objetivo e possa escolher o que for melhor.

Somente quem faz a experiência de desbravar os caminhos está capacitado para sobreviver em outras situações semelhantes. O Catequizando tem que conquistar a sabedoria, ser o autor do seu crescimento, pois só assim saberá viver como cristão.

POSTADO POR: TENÓRIO
FONTE: EDITORA VOZES

 

 

sete características do líder
 

 

Todos nós somos líderes. Bom ou ruim somos líderes. Vou falar das sete características de um líder. Pode ser líder na família, na Igreja, no país, mas ele tem sete características muito importantes. 

A característica principal de um líder é a visão. 
Ele sabe olhar, olha e descobre coisas novas, caminhos novos porque tem visão. Um líder se identifica pela sua visão. O líder que tem visão olha além dos outros, é capaz de descobri aquilo que os outros não descobrem. Ele tem como um telescópio para olhar longe aquilo que os outros não podem olhar. Enquanto muitos caminham com os olhos no chão, ele olha para o céu para descobrir novas estrelas. Ele sabe olhar o final do caminho, não fica parado para ver o que acontece. Sabe aproveitar tudo, também nos erros, e aprende com eles. 

Quero falar de um líder que se chamava Saul, diz a Escritura que a estatura de Saul era maior que os demais, ele era capaz de olhar aquilo que os outros não olhavam. Os líderes são capazes de olhar aquilo que os outros não podem. Primeira característica do líder é olhar além. 

Segunda característica de um líder: líder não olha para trás, olha para frente. 
O líder é aquele que diz: “olha para frente”. O marinheiro quando deixa o mar não olha para trás, mas para frente. Não olha para o passado, mas para o futuro e sabe ver adiante. Se você caminha olhando para trás, você vai ter torcicolo. O grito do líder é sempre: “bola para frente”. Tem um otimismo para ver para frente. 

Paulo de Tarso era um líder que sempre dizia: “bola para frente”. Não é a pessoa que te escraviza, você mesmo é quem se escraviza quando vive no passado e não vive o presente e nem vê o futuro. 

Segunda característica do líder é aquele que sempre diz “bola para frente”. Diga isso para seus filhos, dê coragem para eles. 

Terceira característica do líder: o líder dá boas notícias, é aquele que descobre e grita: “terra a vista”. 
O líder não anuncia coisas ruins, anuncia boas novas. Terceira característica do líder anuncia boas novas. Por que temos essa visão negativa de estar sempre dizendo coisas ruins? 

O líder acredita na visão e compartilha com os outros

Quarta característica do líder: o líder partilha sua visão com outros, contagia os outros com sua visão, acredita na sua visão, naquilo que ele pode sonhar.
A visão não é para você, mas para compartilhar com os outros. O líder acredita na visão e compartilha com os outros, não esconde a luz debaixo da mesa, compartilha a luz para que outros tenham a mesma visão. Esse é um passo importantíssimo, o líder faz os outros olhar de perto aquilo que ele olhou de longe. 


Quinta característica do líder: o líder define um objetivo. 
O objetivo deve ser um, se você tem dois objetivos, começa a se dividir. Os loucos são aqueles que têm muitos objetivos na vida. O líder é aquele que é capaz de definir um objetivo. Paulo de Tarso era um líder fantástico, pois definiu um único objetivo, evangelizar. Paulo tinha muito claro o objetivo de sua vida. Você tem claro um objetivo na sua vida? Fomos criados para sermos felizes, esse é o objetivo da vida cristã, ser feliz neste mundo e no outro. Se eu tenho claro esse objetivo eu não vou fazer nada para perder essa felicidade. Você é feliz fazendo feliz o outro. 

Sexta característica do líder: o líder contagia, é aquele que tem fonte de energia positiva para os outros, ele dá coragem. 
O líder sempre diz que é possível, ele dá coragem aos outros para caminhar por caminhos virgens, nas fronteiras. Você dá coragem para seus filhos fazer coisas novas? Ele não tira a coragem dos outros, ele dá coragem. Você dá coragem ou tira coragem dos outros? 


Sétima característica do líder: o líder faz aterrissagem. 
Não basta navegar é preciso saber atracar. Um líder é aquele que sabe fazer a estratégia para conseguir o objetivo, não basta ter um sonho, é necessário também fazer aterrissagem. Não basta dizer lá está o objetivo, mas um plano para alcançar esse objetivo. 


Concluindo, líder é aquele que tem visão.
Sabe olhar à esquerda e à direita, descobre aquilo que os outros não vêem, ele olha além. Anuncia boas notícias. Partilha sua missão com os outros, define objetivos, ele contagia e sabe aterrissar. 


"Quero ser Senhor um bom líder para meus filhos, dando coragem para eles, quero ser um bom líder em minha família, seguindo a Jesus meu único líder".

AUTOR:TENORIO

COORD.ESTADUAL DE FORMAÇÃO

RCCPARÁ

 

 

PREPARAR UM ENCONTRO DE CATEQUESE


Quem vai para o mar avia-se em terra! O que é verdade em tudo na vida e também na catequese. Uma catequese bem preparada é mais de metade do sucesso.


Uma história de amor que vem de longe

Recorda-te do sentido da tua missão como catequista. És mais do que um "professor" de catequese. És um enviado. És uma testemunha. És um apaixonado pela causa de Jesus e pelo Jesus da causa. Estás nisto porque já experimentastes que Jesus e a sua mensagem enchem a tua vida de sentido e de alegria. E por isso queres partilhar com outros esta "vida em abundância" que só Jesus dá.

O equipamento

Pessoalmente ou com o grupo que faz catequese contigo preparas a catequese com o material necessário:

- O catecismo e o guia;
- A Bíblia;
- O catecismo da Igreja Católica (para aprofundar e tirar dúvidas).
- O mapa

Recorda os objetivos deste bloco. Recorda o que já se fez.

Recorda as dificuldades e os sucessos das catequeses anteriores.

Lê o guia. Detém-te nos objetivos propostos. O que Têm a ver com a vida dos catequizandos? O que têm a ver com a tua vida? Que aspectos da vida dos catequizandos podem ganhar outro sabor quando eles atingirem estes objetivos?

Lê e medita a introdução à catequese.

Estuda, medita e reza os textos propostos para o anúncio da palavra. Usa as notas e os comentários da tua edição da Bíblia.

Cativa a atenção dos participantes

Qual a proposta que o Guia faz para a experiência humana? Verifica se ela é adequada para a realidade dos teus catequizandos. Haveria uma outra forma mais eficaz de ajudar os catequizandos a atingir os objetivos? Quais os materiais necessários? Eles já estão disponíveis no Centro Paroquial? De quanto tempo prevês necessitar para estas atividades?

Lê as propostas do anúncio da Palavra: Verifica se a linguagem usada é acessível aos catequizandos do teu grupo. Como é feito o anúncio da Palavra? Recordas alguma forma mais criativa e atraente de ajudar o grupo a acolher essa Palavra como Boa Notícia? Quanto tempo vais usar?

Quais as propostas do Guia para a expressão de fé? No caso de haver uma proposta de oração, quais os recursos de que vais precisar? Não esqueças que alguns dos catequizandos podem (ainda) não ter hábitos pessoais de oração. Prepara uma boa ambientação para uma oração autêntica. De quanto tempo vais necessitar?

Soma os tempos necessários e verifica se não excedem o tempo habitualmente disponível para a catequese. No caso de exceder, revê alguma das actividades. É normal que não saibas quanto tempo vais usar numa determinada atividade. Com prática deste exercício vais ficando mais rigoroso(a).

Quem é mais ativo? Tu ou os catequizandos? Na catequese, não deves ser tu que explicas, que mostras ou que ensinas; devem ser eles a aprender, compreender, descobrir. Se isso não acontecer, revê a tua programação de modo a que os catequizandos sejam mais ativos.

A hora da verdade

Prepara os materiais necessários. No caso de ser necessário requisitar algum material ou alguma sala especial (auditório, capela...) ou adquirir algo, fala e reserva com tempo com o responsável do Centro Paroquial que é como tu sabes o Sr. Mascarenhas.

Até ao dia da catequese não te esqueças de ter presente os teus catequizandos na oração. Especialmente os mais "difíceis".

No dia da catequese chega ao Centro Paroquial com tempo. Não te esqueças dos materiais em casa! Arruma a sala(o espaço) e apronta tudo o que for necessário.

Reserva 20 minutos (pelo menos) antes da catequese para encontrar e saudar os catequizandos e os pais.
Assegura um bom acolhimento a todos!!!

A hora da verdade

Logo depois de te despedires dos catequizandos e das suas famílias, avalia a catequese. Verifica se agiste de acordo com o planificado. Assinala os acontecimentos e momentos mais intensos do encontro de catequese. No caso de ter havido falhas e problemas, aceita-os com humildade e fé. Dá graças ao Senhor por mais este momento de anúncio do Evangelho e pede que Ele reforce o teu entusiasmo e criatividade.
Verifica a forma de participar de cada um dos catequizandos. Se algum faltou, tenta saber porquê. O que se pode fazer para que não continue a faltar? Elogiaste algum catequizando que esteja a dar um contributo mais positivo?

Autor: Arménio Rodrigues

 

5 dicas para preparar a Reunião de Pais
 

 

Talvez o preconceito mais instalado na mentalidade dos catequistas seja a incompatibilidade entre pais e catequese.

Por si só, estes dois mundos parecem repelir-se. E sei que não é assim apenas aqui na minha comunidade, ou apenas na minha paróquia. É assim um pouco por todo este pequeno Portugal adentro (e Brasil também rsrs).

Mas com mais uma reunião de pais ‘à porta’, deixo as filosofias de parte, e partilho aqui alguns dos preparativos e planos que fiz.

Um. Aviso de Recepção.
«Se os conselhos fossem bons, vendiam-se.» (autor anónimo)

A boa comunicação parte de algumas bases, uma delas é ter alguma forma de verificar se a mensagem é recebida. Não se trata de ter papéis extensos para os pais assinarem, uma simples rúbrica num destacável e uma informação breve (local, hora e tema de reunião) basta.

Bem sei que os resultados são discutíveis, mas parece-me importante existir este cuidado. Isto nunca irá dispensar um telefonema aos pais, se assim o entenderes. O importante está em procurar ferramentas adequadas.

Dois. Escolher um tema.

Aqui poderiam estar também os tópicos de discussão. Mesmo que seja apenas para uma simples conversa de café, avisem. Às vezes, é apenas uma questão de cortesia, ainda assim convém não subestimar o poder destes pormenores.

Esta reunião de pais terá como tema “A identidade da criança cristã”. Confesso que poderia ser mais apelativo, algo mais publicitário, mas as ideias em discussão encontrar-se-ão à volta deste tema - como é o caso da necessidade do exemplo do adulto cristão para a formação da identidade da criança.

Três. Ter um ponto de partida.

«O óbvio nem sempre é evidente.»
de autor anónimo

Tal como num encontro de catequese, o ponto de partida pode e deve provocar/evocar a experiência das pessoas. Para quê? Para promover “faísca” na reunião, independentemente se o fazes com um esquema (como o da imagem) ou um vídeo do youtube.

Neste caso, pretendo iniciar a discussão com uma revisão do contrato educativo: um wake up call ... ou ‘chamada à realidade’ para a catequese como resposta à vontade dos pais em procurar a comunidade, e não o contrário.

Quatro. Pelo menos, uma dinâmica.

Os pais precisam de ter voz activa na reunião. «Eu disse, eu faço, eu sinto-me bem, eu sou importante.» Só assim irão querer estar por inteiro e partilhar contigo as suas ideias, as suas experiências.

Desta vez escolhi uma dinâmica de foto-linguagem: através de imagens mais ou menos óbvias, os pais serão convidados a escolher uma e a explicar de que forma aquela imagem transmite uma das características marcantes dos seus filhos.

Para só então tentar perceber onde está a inspiração de Deus para eles, pois antes mesmo deles (pais) já Ele sonhava os seus filhos e preparava para eles uma caminhada de fé. 

Cinco. Algo+.
Compromisso ou simples síntese. Algo concreto deve ficar. Desafia os pais do teu grupo a estarem mais presentes, nem que seja só para irem à missa com os seus filhos ...pelo “exemplo” deles a criança irá crescer para se tornar no adulto cristão de amanhã.

Fonte: Procatequista

 

Como elaborar um encontro de catequese
 

 

O encontro de catequese e sua dinâmica

Nestes últimos anos tem-se falado em Catequese Renovada e muitos pontos positivos contribuíram para que ela assim fosse chamada. Percebemos que algumas propostas da Catequese Renovada estão muito visíveis: o uso da Palavra de Deus, a importância de ligar a fé com a vida, perceber e respeitar as situações dos catequizandos tais (interesses, jeito de viver, idade, cultura...), a preocupação em fazer uma catequese mais comprometida com a comunidade, envolvimento da família, o uso de uma metodologia mais criativa, dinâmica...

O documento Catequese Renovada (26), escrito em 1983, nos faz propostas arrojadas e que ainda estamos por concretizar.

Para muitos catequistas, pais, agentes, padres... a catequese é ainda pensada:

• só para crianças;
• voltada para os sacramentos;
• para a celebração dos sacramentos que muitas vezes é uma formatura, portanto, depois disto é um adeus a todos os compromissos de fé e vida;
• os encontros de catequese são pensados como uma “aula escolar”;
• o encontro catequético é desligado da vida (problemas, exclusões, alegrias, lutas, meios de comunicação...).

A nossa preocupação é que se possa superar uma fé que apenas passa por um texto, ou doutrina, e que, com os nossos catequizandos, se possa fazer uma verdadeira experiência de Deus, vivenciada como processo e encarnada no dia-a-dia, na luta por mais justiça e acolhendo a vida como maior dom de Deus.

Diz o documento que a finalidade da catequese é a “maturidade da Fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral” (CR 318).

A maturidade da fé não se faz de um dia para o outro. Ela tem início na família, contínua na comunidade e acompanha a pessoa por toda a vida.

O princípio da interação: “Fé-Vida”

Existem muitos métodos, isto é, muitas maneiras para se chegar a alcançar objetivos.

A catequese usa o princípio metodológico da interação. Na vida de todo dia usamos interações que produzem efeitos benéficos. Veja, por exemplo, o fermento, a água e o trigo ajuntados, misturados, interados, são capazes de produzir um pão capaz de matar a fome.

Na catequese é preciso fazer interagir, isto é, misturar aquilo que é do campo de fé (Bíblia, tradição, liturgia, doutrina, ensinamentos da Igreja...) com tudo aquilo que é do campo da vida (acontecimentos, realidade, situações, aspirações, clamores, fatos alegres e tristes...).

“A interação é relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência de vida e a formulação da fé, entre a vivência atual e o dado da Tradição” (CR 113). O conteúdo da catequese não é só doutrina, Bíblia, mas também a nossa vida.

Frei Bernardo dizia: O catequista precisa trazer numa mão o jornal e na outra a Palavra de Deus.Precisamos estar em contato com duas fontes: a Bíblia e a realidade humana.
Este método tem por finalidade educar para Ação-Reflexão, assim como fez Jesus, que se preocupou de educar seus discípulos para uma reflexão, partindo da vida (pobres, crianças, doentes, excluídos...).

Como trabalhar um encontro de catequese 

Para melhor trabalhar o método de interação usa-se um pocedimento, ou melhor, um itinerário, que favorece o grande objetivo da catequese: “Para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10, 10).
Todo encontro parte da VIDA para chegar a mais VIDA com novos compromissos e novas atitudes...

O itinerário de um encontro, para muitos, é velho ou muito conhecido. Acontece, que existem muitos catequistas iniciantes e precisam estar seguros de como proceder ao realizar algum encontro.
Vejamos agora, parte por parte da dinâmica metodológica de um encontro:

ACOLHIDA, VER, JULGAR, CELEBRAR, AGIR, AVALIAR.



a) Acolhida: é a sala de visita do encontro. Pode ser expressa de muitas formas: gestos, cantos, símbolos, surpresas...



É importante que todo catequizando encontre sempre um ambiente acolhedor, fraterno amigo. Seja reconhecido na sua individualidade, chamando-o pelo nome.
Todo participante que se sente aceito e amado, participará com mais alegria e motivação.

b) Olhar a vida, ou ver a realidade, suscita a capacidade para a sensibilidade, consciência crítica, perceber com o coração e a inteligência aquilo que se passa ao redor.
Não é só olhar a realidade superficialmente, mas possibilitar o aprofundamento de fatos, causas, conseqüências do sistema social, econômico-político e cultural dos problemas.



O olhar a vida é o momento de ver o chão onde vivemos e de preparar o terreno da realidade para depois jogar a semente da Palavra de Deus.

A parte do ver pode ser concretizada através de desenhos, visitas, entrevistas, histórias e fatos contados, notícias, figuras, fitas de vídeo, dramatização...

c) Iluminar a vida com a Palavra (Julgar).



A partir da vida apresentamos a Palavra de Deus. Podemos compará-lo com a luz existente dentro de casa. Ela ilumina todo o ambiente isto é, nos mostra qual a vontade de Deus em relação à vida das pessoas, seus sonhos, necessidades, valores, esperanças...

Fazemos um confronto com as exigências da fé anunciadas por Jesus Cristo, diante da realidade refletida.

Dentro do julgar também colocamos o Aprofundamento da Palavra. Nesta parte aumentamos a luminosidade da casa para poder enxergar melhor.

É a hora que refletimos com o grupo para fazer uma ligação mais aprofundada da Palavra com a vida do dia-a-dia e perceber os apelos que Deus nos faz. Pode-se perguntar: O que a Palavra de Deus diz para a nossa vida? Sobre o que nos chama atenção? O que precisamos mudar? Que apelos a Palavra faz para mim e para nós?

O aprofundamento pode ser feito ainda com encenações, dinâmicas, cantos, símbolos...

d) Celebrar a Fé e a Vida. É um momento muito forte. É como se estivéssemos ao redor de uma mesa com um convidado especial.



O celebrar é como saborear em conjunto na alegria, ou no perdão, algo que nos alimenta porque nos dirigimos, nos aproximamos do convidado especial, que é Deus.

A celebração não deve ficar apenas na oração decorada. Os catequizandos aprenderão a conversar naturalmente com Deus como um amigo íntimo. É importante diversificar a oração usando símbolos, cantos, gestos, salmos, silêncio, frases bíblicas repetidas, relacionando sempre ao tema estudado e com a vida.

A partir das celebrações dos encontros é possível motivar os catequizandos na participação das celebrações, cultos, novenas, grupos de reflexão.

e) Assumir ações práticas. Todo encontro precisa conscientizar que ser cristão não é ficar de braços cruzados, e nem ficar passivo diante da realidade.



Trata-se de encontrar passos concretos de mudança das situações onde a dignidade é ferida, a partir de critérios cristãos.

O agir é transformador e comprometedor. Está ligado à vida e à Palavra de Deus que questionam e exigem a mudança nas pessoas, famílias, comunidade.

Cada catequista necessita provocar o seu grupo para ações práticas. É preciso respeitar cada faixa etária, mas não será impossível fazer algo concreto. Os compromissos podem ser discutidos e assumidos de forma individual ou grupal.

f) Recordar o encontro. Não se trata aqui da aplicação de exercícios para decorar conceitos. O recordar nos leva a ruminar o que foi refletido, aprofundado, trazendo à memória algo essencial para ser fixado. A memorização é necessária sobretudo para conteúdos básicos de nossa fé. Se for aplicada alguma atividade, que esta seja para desenvolver o espírito comunitário de fraternidade, partilha, amizade e ajuda mútua.

Pode-se também pedir a ajuda para a família, sobre questões práticas.

g) Guardar para vida. Este passo dá importância à Bíblia. Precisamos que nossos catequizandos tenham na vida e na fala a Palavra de Deus. A partir do assunto tratado no encontro, podemos usar uma ou duas frases, tiradas dos textos bíblicos usados que dão a síntese do conteúdo, para serem compreendidas e vivenciadas.



As frases poderão ser escritas em papelógrafo ilustradas com desenhos, ou figuras e fixadas em local para serem vistas e memorizadas.

h) Avaliar. A avaliação ajuda a alegrar-se com as descobertas feitas, pelo que aconteceu de bom. É ela também que faz verificar as falhas, corrigir o que não foi bom.



Não podemos ficar somente no que o catequizando “aprendeu”, isto é, se sabe os mandamentos, sacramentos, mas é preciso avaliar as relações interpessoais, a responsabilidade, o comprometimento, o assumir os valores evangélicos como: diálogo, partilha, capacidade de perdoar, atitudes de fraternidade.

A avaliação é um passo precioso de crescimento. Ela faz parte de qualquer encontro.

São muitas as formas de avaliar. Pode-se utilizar dinâmicas, debates, partilha em grupo, individual, ou ainda, os próprios participantes escolhem alguém que no final do encontro poderá dar a sua opinião.

A grande fonte de avaliação é a observação atenta do que ocorre durante o processo catequético. Portanto, a avaliação não é só olhada dentro de quatro paredes, mas envolve a vida toda. 

Parece simples preparar um encontro mas, como vemos, exige do(a) catequista dedicação, carinho e aprofundamento para tornar cada encontro, um espaço de crescimento mútuo.

Ao olharmos Jesus com seus apóstolos, veremos que seu método também tinha estes passos. É só verificar algumas passagens, como a dos discípulos de Emaús (Lc 24, 13-35) ou ainda o encontro com a Samaritana (Jo 4, 1-30) ou Zaqueu (Lc 19, 1-10).

Qualquer ambiente era propício para acolher-ensinar-aprender-conviver. Para Ele a importância estava nas pessoas. 

Ir. Marlene Bertoldi
Fonte: www.pime.org.br

 

Preparação para catequista
Material enviado por: Evaldo Santos 
Paróquia De Santa Cruz – Castanhal – Pará
 
 

 

A CATEQUESE FAZ HISTÓRIA NA HUMANIDADE

No novo testamento, o termo “catequese” significa dar uma instrução a respeito da fé. Em sua origem o termo se liga a um verbo que significa ”fazer ecoar” (Kat-ekhéo). A Catequese, de fato, tem por objetivo último fazer escutar e repercutir a palavra de Deus. (Catequese Renovada pág 18 nº 31)

A HISTÓRIA DA CATEQUESE

Catequese como iniciação à fé e vida na comunidade
Primeira fase: estende aproximadamente, do século I ao século V. No tempo dos Apóstolos, a vivência fraterna da comunidade, celebrada principalmente na Eucaristia maneira de representar e traduzir a mensagem do Cristo Ressuscitado (1Cor 11, 17-29). Havia uma admissão dos catecúmenos de três anos, que buscavam:

- Compreender melhor a fé
- Deixar de lado os costumes pagãos
- Realizar um tempo de conversão e santificação


Catequese como processo de imersão na cristandade
Segunda fase: Nesse período que vai mais ou menos do século V ao século XVI, a catequese já não consistia tanto numa iniciação à comunidade como se vê na primeira fase. A sociedade se considerava animada pela religião cristã, que estabeleceu uma aliança entre o poder civil e o poder eclesiástico, tal fato denominou-se de cristandade.

Catequese como instrução
Terceira fase: A partir do século XVI, a catequese passa a valorizar mais aprendizagem individual, na qual já não era tão marcante a ligação com a comunidade. Alguns fatores contribuíram para essa instrução tais como:

- A descoberta da Impressa
- A difusão das escolas
- A preocupação com uma maior clareza das formulações cristã.

Catequese como educação permanente para a comunhão e a participação na comunidade de fé
Quarta fase: 
no século XX, a catequese faz redescobrir a importância fundamental da iniciação cristã e o lugar primordial que nela cabe a comunidade.


CATEQUESE, UM MISTÉRIO DE DEUS

De onde vem o chamado para ser Catequista?
Vamos ver de onde vem o chamado de Deus para o ministério de ser catequista:

Os que seguem Jesus e são batizados formam a Igreja. 
Igreja – Convocação
(grego) – assembléia


É assim o povo de Deus que se reuni e esse povo tem uma missão:
“Ide, pois, ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do pai, do filho e do espírito santo”. (Mt 28,19)

Assim desde o inicio da Igreja existem os ministérios:
Ordenados – Bispos
Padres (presbíteros)
Diáconos


Bispo: Chefe da Igreja particular ou Diocese. É uma pessoa chave na Igreja, recebe o sacerdócio em plenitude e a ele são dados todos os ministérios.

Padre: Colaborador direto do Bispo na evangelização e na distribuição dos ministérios. Pode ser: Diocesanos e Religiosos.

Devem: Pregar o evangelho; presidir a eucaristia; exercer o ministério dos sacramentos a eles confiados; animar, coordenar e orientar a comunidade.

Diácono: do grego (diakonia) – serviço
Podem ser: Permanente – como ministério permanente ou Provisório em preparação para ser Padre.

Não ordenados – (Leigos) – toda a comunidade Igreja, todos aqueles que, recebendo o Batismo, resolvem assumir o seu papel na comunidade. Entre esses, nós, catequistas.

“A Igreja para cumprimento de sua missão, conta com a diversidade de ministérios. Ao lado dos ministérios hierárquicos, a Igreja reconhece o lugar dos ministérios desprovido de ordem sagrada. Portanto, também os leigos podem sentir-se chamados ou ser chamados a colaborar com os seus pastores a comunidade eclesial, para o crescimento e vida da mesma, exercendo ministérios diversos, conforme a graça e os carismas que o senhor aprouver conceder-lhes.”
(puebla 804)

CRISTO É O CENTRO DA CATEQUESE

No centro da catequese encontramos essencialmente a pessoa de Jesus de Nazaré, filho do Pai. Que morreu por nós e agora ressuscitado vive conosco para sempre (catecismo IC 426).

FINALIDADE DA CATEQUESE

Levar a comunhão com Jesus Cristo: só ele pode conduzir ao amor do Pai. Portanto aquele que é chamado a ensinar o Cristo deve conhecê-lo. É desse conhecimento de Cristo que jorra o desejo de anunciá-lo, de evangelizar e de levar outros ao “sim” da fé em Jesus (catecismo da IC 428 e 429).

QUEM É O CATEQUISTA?

O Catequista é antes de tudo alguém que escuta e atende o chamado de Deus (Mt, 9, 37-38). Ele é um mestre em doutrina religiosa, que enviado por Deus, vai despertar e cultivar a fé dos catequizados (catecúmenos).
O Catequista é alguém de muita vocação (Ef, 4,1. 2Ts, 1,11).

Virtudes do Catequista:

• Catequista é um mestre de oração (catecismo da IC. 2663).
• O Catequista é um mediador, que facilita a comunicação entre Deus e o Homem (diretório geral para catequese pág. 162, cap. 156).
• O Catequista é um intérprete da igreja junto aos catequizados (catequese renovada 26, pág 56).
• O Catequista é alguém que catequiza em nome de Deus e da comunidade profética. Em comunhão com os pastores da igreja (catequese renovada 26, pág 56 nº 146).
• O Catequista é testemunha ativa do evangelho em nome da igreja (diretório geral para catequese pág. 165)

A QUEM É DESTINADO A CATEQUESE?

É destinada a todo o homem, de modo particular os pobres e os menos favorecidos (diretório geral para catequese pág. 172).


A todo batizado porque é chamado por Deus a maturidade da fé (diretório geral para catequese pág 175 nº 167)

A comunidade cristã é a origem, lugar e a meta da catequese (diretório geral para catequese pág. 251 nº 253).

A comunidade eclesial de base (diretório geral para catequese pág. 259 nº 263)

Aqueles que desconhecem ou recusam a Deus (Catecismo da IC. nº 49).

MISSÃO DO CATEQUISTA

A missão primordial da igreja é anunciar a Deus e testemunhá-la diante do mundo (diretório geral para catequese pág. 25 nº 23)

Anunciar o reino de Deus como o próprio Jesus o fez sendo enviado (diretório geral para catequese pág. 37 nº 34)

Transmitir aos catequizandos a viva experiência que ele tem dos evangelhos (diretório geral para catequese pág. 65 nº 66)

Conservar fielmente o evangelho a todos aqueles que decidiram seguir Jesus (diretório geral para catequese pág. 76 nº 78)

O Catequista dedica-se de modo específico ao serviço da palavra tornando-se porta-voz da experiência cristã de toda a comunidade (catequese renovada 26 pág. 55 nº 145)

A CATEQUESE É UM MINISTÉRIO, PORTANTO UM SERVIÇO

A Catequese é uma prioridade em toda a Igreja, “A Catequese é uma urgência. Só posso admirar os pastores zelosos que em suas Igrejas procuram responder concretamente a essa urgência, fazendo da catequese uma prioridade” (João Paulo II, encontro com os Bispos em Fortaleza 10/07/1980). 

A Igreja precisa de catequistas, porém, catequistas conscientes com a missão de:
CATEQUIZAR, ENSINAR E EVANGELIZAR.

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM CATEQUISTA

• Espiritualidade profunda – rezar e testemunhar o cristianismo, não perder nunca a intimidade com Deus.

• Integração na comunidade – Participar ativamente de toda a vida da Igreja. O catequista deve exercer o ministério de forma continuada e permanente.

• Senso crítico – ler, estudar, e analisar coerentemente os fatos da Igreja do mundo. A alienação é um mal que jamais deve tomar o catequista.

• Animação – saber ouvir e dialogar, buscar não mostrar dúvidas e insegurança, animar de tal forma o encontro de catequese, que leve o catequizando a um conhecimento gostoso da doutrina da Igreja.

• Qualidade humanas – didática, psicológicas, equilíbrio, carinho.

• Formação doutrinária – buscar conhecer a doutrina católica, estudar sobre seus diversos aspectos, através de leituras, cursos etc.

Ser catequista não é ser professor. Aulas são dadas na escola. Os encontros de catequese têm a preocupação de anunciar Jesus e levar o catequizando a uma aproximação maior com a Igreja.

Por ser considerado pelas crianças como modelo, o catequista deve dar testemunho daquilo que prega, de viver o que anuncia.
O essencial a um bom catequista é o AMOR, daí emana:
- Compreensão
- Carinho
- Dedicação
- Atenção
- Preparação
- Serviço


A CATEQUESE É UM PROCESSO PERMANENTE

A catequese não se restringe apenas à preparação para 1ª Eucaristia. Antigamente muitos pais, diante da preparação para 1ª Eucaristia queriam ver seus filhos o mais rápido possível fazendo ou recebendo a comunhão.

O catequista deve deixar bem claro que primeira comunhão não é um evento social, onde se desfilam as roupas bonitas, mas ninguém se preocupa em dar continuidade à vida da Igreja, da mesma forma os outros sacramentos, daí a importância das reuniões com os pais, movimentos paroquiais.

CATEQUISTA MESTRE EM ORAÇÃO

“O exemplo de Cristo orante: o Senhor Jesus, que passou pela terra fazendo o bem e anunciando a palavra, dedicou, sob o impulso do espírito santo, muitas horas a oração. O cristão, movido pelo espírito santo, há de fazer da oração motivo de sua vida diária e de seu trabalho. A Igreja que ora em seus membros une-se à oração de Cristo” (puebla 932).

Por isso durante toda a sua vida o catequista deve ser uma referência em oração, e o grande incentivador de seus catequizandos. O catequista tem esse dever de levar o catequizando a compreender a necessidade desse encontro pessoal com Deus na oração, quem não tem um contato diário com Deus na oração, não é capaz de compreender a própria missão que está no coração do pai, a oração nos leva à ação.

A oração deve ser:

Simples – porque Deus é simples, e se manifesta na simplicidade.

Sincera – nós devemos ver Deus como um amigo.

Cheia de amor – Deus é amor, daí é preciso estarmos também com a disposição para amar.

A CATEQUESE LEVA A BÍBLIA

A bíblia é o livro da catequese por excelência (catequese renovada 26, pág 58 nº 154). O catequista deve fazer uma catequese inteiramente baseada na bíblia, buscando na palavra de Deus a base do ensinamento do catequizando, o catequista tem a obrigação de ter um profundo conhecimento da sagrada escritura.

O CATEQUISTA E A EUCARISTIA

A celebração eucarística, centro da sacramentalidade da Igreja e presença mais plena de Cristo no meio da comunidade, é o centro e o ponto culminante de toda vida sacramental. (puebla 923)

A eucaristia está no centro da liturgia, e em redor dela todos os outros sacramentos, por isso o catequista tem que ser espelho de uma fidelidade constante ao corpo e sangue do senhor.

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O CATEQUISTA

Ao iniciarmos uma caminhada catequética é necessário ter um momento para maior entrosamento entre os catequistas da comunidade. Para isso é necessário um encontro semanal para preparação dos encontros, partilha de idéias e experiências de trabalho. Também um encontro mensal, para se fazer uma avaliação das atividades desenvolvidas no referido mês, seguida de um momento de espiritualidade.

COMO FAZER UM ENCONTRO COM OS CATEQUIZANDOS

Ao prepararmos o Encontro de catequese, devemos nos preocupar com o catequizando: sua vida, suas expectativas.

QUANTO AO LOCAL DO ENCONTRO

• Deverá está em ordem, limpo e agradável. Os catequistas podem convidar os catequizandos para ajudar na arrumação.

• Utilizar cartazes, figuras sobre o tema em questão, enfeitar o ambiente para despertar nos catequizandos interesse pelo tema.

• A Bíblia deve ocupar lugar de destaque no local do encontro. Usar flores, toalhas e velas sempre que possível.

• Os catequizandos deverão sentar-se em círculo, para que todos possam ver a todos. Essa é uma maneira de discerni sobre sala de aula e sala de encontro de catequese.

QUANTO AO ACOLHIMENTO

• Para acolher bem os catequizandos o catequista deverá chegar um tempo antes do horário de inicio do encontro para receber a todos com igual atenção, sem demonstrar preferências.

• Ter um momento de diálogo com os catequizandos, questionando-os sobre o que fizeram durante a semana, como estão se sentindo, o que desejam receber na catequese. Não deve ser um relatório mais sim uma conversa espontânea.

• O ponto de vista do catequizando deve ser respeitado, e sua opinião ser ouvida com bastante atenção.

• O catequista deve dizer sempre a verdade. Se não souber responder a alguma pergunta, deverá se comprometer em procurar a resposta e trazer no próximo encontro.

• Não chamar a atenção dos catequizandos na frente de outras pessoas.

• Se o catequizando tiver algum problema, o catequista deve procurar ser amigo dele para ajudá-lo a superar suas dificuldades.

• Criar dinâmicas de acolhimento e no decorrer do encontro.

QUANTO À LINGUAGEM

• A linguagem deve ser clara, coerente e simples:

• Nunca falar em tom infantil, mas naturalmente, com firmeza e simplicidade;

• Ter atenção com determinadas palavras que costumamos usar: Catequese não é um curso, nem escola. Em vez de “aula” falar “encontro”. Não fazer “provas” nem dar “notas” nem castigos. Que o relacionamento não seja de “professor” e “aluno”.

• Essas coisas existem na escola, mas não na catequese, que é o encontro do catequizando com Jesus Cristo e com a comunidade.

QUANTO A ORGANIZAÇÃO

• O Catequista deve utilizar uma pasta com materiais para anotar os dados principais do catequizando: Idade, endereço, escolaridade etc.

• Anotar também a freqüência nos encontros.

• Fazer uma ficha individual de participação para assim acompanhar o catequizando.

ORAÇÃO DO CATEQUISTA:

Senhor, tu me chamaste a ser catequista na tua Igreja nesse imenso Brasil, na tua comunidade que também é minha. Tu me confiaste a missão de anunciar a tua palavra, de denunciar o pecado, de testemunhar, pela minha própria vida, os valores do evangelho. Recuo diante do teu chamado. É pesada, Senhor, a minha responsabilidade. Mas, se me escolhestes confio na tua graça. Caminharemos juntos, Senhor, tu, apoiando-me, iluminando-me; eu, colocando-me à tua disposição, à disposição da tua Igreja, preparando-me, atualizando-me sempre mais para servir melhor o teu povo. Faze-me teu instrumento para que venha o teu reino, reino de amor e paz, de fraternidade e justiça, reino, onde Deus será tudo em todos. Amém. 

Fontes Bibliográficas consultadas: Catecismo da Igreja Católica 1993, Diretório geral para a catequese 1998, Catequese renovada nº 26 da CNBB 1983 e Preparação para catequistas (Gabriel Chalita) 2000 e Livro do Catequista Fé vida e Comunidade Editora Paulus 13ª Edição 1994.

POSTADO POR: TENÓRIO

 

MATERIAL DE APOIO E FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS  O QUE É SER CATEQUISTA?

Prezados Catequistas e amigos da Comunidade, Em virtude de muitos questionamentos de visitantes do PORTAL – http://www.apsantaritacassia – resolvi fazer uma pequena pesquisa e encontrei textos fabulosos sobre o tema.  Através do Google – http://www.google.com.br – com as palavras chave “O que é ser Catequista?” encontrei muitos sites com considerações sobre a vocação de Catequista.  Trago aqui para você, primeiro um depoimento de uma catequista de Portugal, da província de Olival Bastos, que achei muito boa e merecedora de abrir este documento, pois mostra claramente a resposta que me fez uma catequista: “O que ganhamos em sermos catequistas?”. Logo abaixo, apresento os melhores textos e atividades propostas, que encontrei nos seguintes sites:

 • http://www.arquidiocese.org.br/catequese/paginas/vocacaocatequista.htm

• http://www.arquidiocese.org.br/catequese/paginas/catequeseevocacao.htm

• http://www.pime.org.br/noticias.inc.php?id_noticia=3296&id_sessao=4

• http://www.arquifloripa.org.br/catequese/encarte_03Agosto.htm

• http://www.diocesedetaubate.org.br/dec/dect3/pst_cateq.htm

• http://www.sav.org.br/?system=news&action=read&id=1331&eid=246

• http://jmvob.no.sapo.pt/page2.htm

lUm dos requisitos básicos de um bom catequista é estar sempre estudando e se preparando para a missão, e, é por isso que me sinto feliz em poder ajudar. Não apenas leiam os textos abaixo, mas antes estudem e incorporem a sua melhor interpretação em suas vidas. Meus sinceros agradecimentos aos webmasters dessas páginas.

Rogo a Deus que continuem no maravilhoso trabalho de ajuda à evangelização. A todos vocês, desejo que a Paz de Jesus esteja sempre com todos vocês e que Deus os abençoe e ilumine no caminho que escolheram. Um grande abraço, deste seu irmão em Cristo, João Carlos Tenório E-mail: tenorio_carlos35@hotmail.com Visite e divulgue: portal santa rita

http://www.apsantaritacassia.no.comunidades.net

postado por: Tenório



 

 


 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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